De repente do riso fez-se o prantoSilencioso e branco como a brumaE das bocas unidas fez-se a espumaE das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o ventoQue dos olhos desfez a última chamaE da paixão fez-se o pressentimentoE do momento imóvel fez-se o dramaDe repente não mais que de repenteFez-se de triste o que se fez amanteE de sozinho o que se fez contenteFez-se do amigo próximo, distanteFez-se da vida uma aventura erranteDe repente, não mais que de repente
Vinicius de Moraes
É engracado como o futuro assusta o ser humano. O constante medo do desconhecido e de mudancas nos faz querer fincar morada no passado, mesmo sabendo que nao alcancaremos exito em tal feito.
Essa semana foi marcadas por algumas - várias - despedidas. O primeiro grupo de interns já está desfalcado e logo mais cada um deles estará de volta à velha - e que da saudade! - zona de conforto de seu país natal. Eu continuarei aqui, vivendo um dia após o outro, lutando uma constante batalha com meus pensamentos.
"E agora?!" Agora sigo adiante com meu hermano Colombiano por mais um mes, desta vez sem os mesmos colegas-de-perrengue de sempre.